Inspirado na toada "Gente Floresta", do Boi Bumbá Caprichoso, o enredo diz também sobre os povos indígenas, que desempenham um papel vital na proteção ambiental no Brasil. Neste ano, a Rosas de Ouro tenta o seu regresso ao Grupo de Acesso A.
Com 12 alas, uma alegoria e um tripé, além de cerca de 500 componentes, a agremiação levou para o Sambão do Povo um grito de alerta para a população, cantando sobre a valorização da floresta e sua cultura. Para a escola, os povos indígenas desempenham um papel vital na proteção ambiental no Brasil por causa de seus laços profundos e conhecimento tradicional da flora e fauna, e por conta disso, foram referenciados durante toda a avenida.
"Foi muito trabalho, a comunidade abraçou a escola, os nossos deputados. A gente está realizando um sonho aqui, trazer a escola grande, trazer a escola bonita, brigar para voltar para o Grupo de Acesso A, que a escola merece mais até do que isso, mas a gente infelizmente veio para aqui, então a gente está trabalhando hoje para voltar. E hoje, vendo a escola na avenida, eu tenho certeza que a gente está na briga para subir", disse Francisco Carneiro, presidente da escola.
Nas alas, Caipora, mitos, Boitatá, nativos e o suntuoso paraíso foram representados. A rainha de bateria, Carol Barcelos, vestiu-se de Cunhã Poranga, referenciando a mais bela da aldeia, que expressa força através de sua beleza. A escola atentou-se também em trazer para a plateia e jurados os frutos que as árvores oferecem em meio ao solo.
Rosas de Ouro, com fantasias que remeteram a fauna, flora e cultura tradicional brasileira, entrou na avenida com uma ala sobre exploração e desmatamento, reforçando ainda mais o enredo que trouxe para o carnaval.
O terceiro setor da escola dedicou-se em homenagear os "gente floresta", os povos da floresta Amazônica, que desempenham um papel fundamental para a proteção ambiental.
Em meio ao desfile, o grupo cênico representou a resistência, além de chamar atenção para a reeducação de preservação ambiental.
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