CIDADES
Teste de sistema: moradores de Cachoeiro de Itapemirim vão receber alerta teste da Defesa Civil no sábado (10)
0
Comentários
A informação foi passada na tarde desta quarta-feira (07) durante coletiva. O tenente coronel Benício Ferrari, coordenador estadual adjunto de defesa civil, explicou como o programa vai funcionar.
De acordo com o tenente, este é um projeto piloto realizado pela Defesa Civil Nacional. No Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim foi o município escolhido porque o local soma o índice de risco, mapeamento de risco e a capacidade de articulação com a Defesa Civil estadual.
“Este é um momento importante. As situações adversas como ondas climáticas, fenômenos extremos são cada vez mais frequentes, diante disto, vamos alertar a população de maneira objetiva de forma que ela saiba como deve proceder em situações de desastre”.
Durante a apresentação do projeto, Benício Ferrari lembrou das enchentes de 2013, 2020 e 2024. “Esses fenômenos estão cada vez mais fortes. Esse alerta vai chegar mais rápido até as comunidades e a possibilidade de salvar vidas será maior”.
Se trata de um alarme com mensagem “ALERTA DEFESA CIVIL”, que vai aparecer no telefone dos moradores. Em casos mais extremos, mesmo que o celular esteja no silencioso ou que o usuário esteja em outra aba assistindo vídeo ou ouvindo música, a mensagem vai se sobrepor.
“Esse é um envio de alerta que o governo federal vai disponibilizar. Ele vai acontecer por meio das operadoras prestadoras de serviço móvel”.
Benício Ferrari ressaltou que para receber o alerta, o serviço não tem custo. Mas para isso, é preciso que a pessoa tenha um celular a partir de 2020. “Os telefones mais antigos podem ser incompatíveis. Os alertas serão emitidos por sinal de operadora, se a pessoa estiver sem sinal da operadora dela mas ainda assim tiver rede de outra, ela vai receber o alerta”.
O tenente completou ainda que, os telefones que estiverem utilizando apenas o wi-fi não receberão o alerta, é necessário dados móveis. “O wi-fi a pessoa navega pela internet, esse serviço é por meio de operadoras, então é preciso que esteja com dados móveis ativos, as operadoras irão cobrir. Outra coisa importante é, deixar o telefone fora do modo avião, neste caso ele não vai receber porque não está conectado à antena”.
De acordo com Benício Ferrari, em primeiro momento as mensagens serão padronizadas, mas diante de algum acontecimento, a Defesa Civil Estadual poderá alterar o texto que cada local vai receber.
“As antenas emitirão o alerta, estando na área de risco ou não, as pessoas vão receber. A opção de modificar o texto é importante para que a pessoa não se desespere e saiba o que está acontecendo e o que fazer. Um exemplo disso é, vamos informar o bairro que está com maior risco, assim se a pessoa estiver em outro lugar e receber o alerta, não vai pensar que é na localidade dela”, informou.
Ainda de acordo com o tenente, os alertas terão dois formatos, o primeiro é para os casos severos, o segundo para situações extremas. “Em casos severos a notificação pode ser configurada para não tocar, mas em caso extremo, vai chegar no android ou IOS e vai tocar, isso porque o sistema sobrepõe o alarme a qualquer outra função”.
Outros modos de alerta continuarão
Essa é uma nova modalidade que permite que a mensagem chegue mais rápido até a população. Mas isso não significa que os alertas existentes deixarão de existir. “Uma chamada no celular por meio de operadora chega mais rápido do que uma mensagem que pode dar delay, pela televisão, alguém pode não ver, mas esses canais continuarão ativos”.
“Ele veio para complementar as sirenes, notas na tv, comunicação redes sociais, emissoras rádio, essa plataforma tem alcance diferente, maior e mais imediato. Esperamos que isso auxilie no momento de cuidar das vidas”.
Cidades que participam dos testes no País
Roca Sales (RS)
Muçum (RS)
Blumenau (SC)
Gaspar (SC)
Morretes (PR)
União da Vitória (PR)
São Sebastião (SP)
Cachoeiro de Itapemirim (ES)
Indianópolis (MG)
Petrópolis (RJ)
Angra dos Reis (RJ)
Postar um comentário